27 Nov 2018 03:53
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<h1>Como Fazer Marketing Pessoal E Ter Destaque Na Organização</h1>
<p>E atenção: num magnífico empenho de jornalismo investigativo, consegui em primeira mão o consequência do ‘Grande Prêmio Arnaldo Afonso’ de melhor utensílio artístico de 2015 (nesta nossa seara dos saraus). Computados todos os (meus) votos secretos, o livro ‘A Puta’ (não se engane com o título: é altíssima literatura!), da escritora Marcia Barbieri, foi declarado vencedor de modo irrecusável.</p>
<p>Congratulações a todos e palmas para ela que ela merece. Brincadeiras à quota, é óbvio que vocês argumentarão: ‘Belas porcarias, Arnaldo, você e este tal ‘prêmio’ que você idealizou! ’. E eu, mesmo concordando e rindo à beça lhes digo: esse ‘prêmio’ não é exatamente de ‘melhor’, pelo motivo de belezas artísticas não competem entre si (antes, dialogam e se somam).</p>
<p>Talvez ele seja dessa forma um merecido reconhecimento a quem ‘mais inovou’. E olha que a Marcia concorreu com o ótimo Como suportar jabs no baço e olhar nocautes, do poeta Vlado Lima. Enorme prêmio mesmo, é poder ver as artes dessa gente toda, se divertir e comunicar pela vasta cena dos saraus de São Paulo. Durante o tempo que não sai o Enterro do Lobo Branco, novo livro da Marcia Barbieri, finalizo com o texto que escrevi depois de ler teu genial e já merecidamente ‘premiado’ livro A Puta.</p>
<p>Claro que não sou um crítico especializado. Todavia do que ouço nos saraus, do que leio nos livros e do que acompanho pelos blogs e jornais, sem medo de exagerar, admito: no Brasil, hoje, não sei se tem algum escritor fazendo uma literatura superior que a dela. Marcia é paulista, mestranda em Filosofia e criada em Letras. E também ter seus textos em antologias e muitas revistas literárias, publicou os livros de contos Anéis de Saturno e As Mãos Mirradas de Deus e os romances Mosaico de Rancores e A Puta. No momento, finaliza teu novo romance O Enterro do Lobo Branco. Marcia Barbieri é uma mulher elegante. Daquelas que nunca precisaram treinar olhares sedutores nos espelhos da adolescência.</p>
<p>Ela só olha, naturalmente seduz. Não bastasse essa hipnose visual que faz, ainda por cima escreve. Não é para os fracos. Como sofrer seus golpes, adquirir frases pesadas e verdades contundentes sem lembrar do rosto suave que as desfere, sem estranhar o áspero contraste entre real e ficção? Em nossa cosmética era, onde ‘parecer ser’ vale mais que ‘ser’, graça não é peculiaridade que se descarte.</p>
<p>Porém o ‘negócio’ dela é com a Arte (com ‘a’ maiúsculo). O preâmbulo é para confessar que a gente lê seu livro A Puta e fica totalmente envolvido pelo texto visceral e arrebatador de Marcia. E mais: fica meio perturbado, com pavor de que se transmitir ao alegria da leitura seja assim como continuar submisso a ela, a esse uma pessoa superior, deus-fêmea. Ou ‘pior’, a uma todo-robusta escritora maníaco-demoníaca, vampiresca quem sabe (risos medrosos, tiques nervosos).</p>
<p>Sua literatura, contudo, devo reconhecer: é maravilhosa. “Há uma lua podre na face de todo macho e é possível entrever tua escuridão. As mulheres fingem, fingem desde a época das cavernas. Fingimos que podemos encontrar nos homens algo mais profundo que a pele-epiderme-hipoderme que camufla seu corpo humano. Fingimos que desejamos encontrar um som que não soe como um bater em madeira oca.</p>
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<p>“As mães e as putas sabem de tudo, são onipresentes como o diabo. Conhecem cada centímetro imundo do homem e ele não as surpreende. Todas as tuas unhas encravadas, os olhos de peixe na sola do pé vigiando os seus passos mais sórdidos. Eles abrem seus corações e esses fedem como esgoto a céu aberto. Teria pena de meu inimigo se ele tivesse que partilhar a mesa com um homem.</p>
<p>Tenho pena das esposas que se consideram melhores do que as putas. …. …. … … … …. …. …. … … … …. Nesse 1º de Maio tive o alegria de participar do Projeto Leva e Traz, organizado na Casa da Frase, de Santo André, tendo à frente a poeta e promotora cultural Rosana Banharoli. Estávamos lá: Sarau da Maria (da Vila Maria), Sarau da Moradia Amarela (São Miguel), Sarau pela Galeria (de Suzano), Noites Autorais (Guarulhos), o Urbanista Concreto e imensos músicos, poetas, escritores e amigos de qualquer um dos saraus. Foram mais de cinco horas de atividade artística ininterrupta. Foram mais de 5 horas de troca de ideias, amizade, arte e comunhão. Fazer fração disso tudo foi concretamente emocionante.</p>